Pelo Norte,
as calotas entre frémitos de quietude,
na gulosa angústia dos sentidos,
sonhavam os hemisférios,
entreabertos num só corpo
caloso;
os caminhos estorvavam-se,
nas pederneiras ecoantes,
as vozes frígidas,
os suspiros em gotejos,
cintilavam no pensamento,
naquele Norte
esquecido das sibilas,
dos funâmbulos até,
onde o musgo
tão travesso até aí ,
cabisbaixava-se,
pedinte,
pela sua medra.
Lagos pétreos,
luas dissipando-se,
claras,
migravam o gesto,
o azul férreo,
do Grande Norte!
(imagem retirada da net)
Um comentário:
des.nortes
da profundidade do azul.
.
um beijo Jaime
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