terça-feira, 10 de março de 2009

Enigmático Poema


A roda da existência está sempre a girar
enquanto o grande redemoinho do tempo
brinca de ciranda com o espectro solar...

O sono profundo do céu
ao mar dos sonhos tragar,
mergulhar em um outro mundo
e em estrangeiro à tona regressar...

O sono profundo e o mergulho mortal
nas profundezas da alma e dos temporais...
Amar é viver como a aranha que tece
seu imenso emaranhado de versos
para a mosca das horas aprisionar...

O amor é um pequeno círculo fechado
de onde a pomba branca não consegue voar...
Vejo um mundo imenso nas entrelinhas
da palma da mão da mulher amada...
Nas linhas imaginárias entre o sonho e a paixão
Caminho descalço entre a terra do fogo
e o tormentoso viver sem te mirar...

José Antonio Klaes Roig

3 comentários:

José Antonio Klaes Roig disse...

a imagem conseui no endereço
http://s229.photobucket.com/albums/ee309/googlediscovery2/?action=view&current=enigma.png

Jaime A. disse...

Este amor, este enigma, este labibirinto que tudo/a todos aprisiona.
Mais um excelente exercício de estilo, José.
Abraço.

José Antonio Klaes Roig disse...

Oi, Jaime. esse poema foi feito especialmente para outro blog coletivo, chamado RPG - Role Poetic games (Jogos Poéticos Virtuais) http://jogospoeticosvirtuais.blogspot.com.
Mas é a primeira vez que o escrevo na língua portuguesa. Antes fora escrito numa mescla de letras e números, em que o 4 lembrava o A; o 3, o E; o I, expresso pelo 1, a letra O, pelo zero, e por ai vai...
Daí o título dele chamar-se Enigmático poema. Grato pelo comentário. Um abraço,