terça-feira, 19 de maio de 2009







Entre dois quartos de lua,
rarefiz-me.
subi, montanha acima,
a palavra, a busca.
Entre dois sonhos,
refiz a busca,
não te marquei
ou sublinhei.
Entrei, em vão,
súbita presa do meu falar.
Ficou o muro por escrever,
muro que lamentei,
entre gritos vazios,
quase brancos de memória.
A busca é surda,
o manual fechado.
Passou o tempo das folhas maduras,
dos lápis nascentes.
Hoje, tudo se fechou,
e o silêncio reveste
as lombadas...
(poema retirado do meu blogue sopro divino)
(imagem retirada da net)

2 comentários:

José Antonio Klaes Roig disse...

Caro Jaime. Belo poema. Ando sumido por conta de prazo cada vez menor pra entrega dissertação. Logo retorno ao blog, com produção. Um abraço, Zé Roig.

maré disse...

Obrigado Jaime. E eu gostei muito de descobrir este blog. Escreve-se bem por aqui.

Obrigado eu por se ter dado a conhecer.