A corda amarra,
Faz laço, e lança longe.
A corda acorda a moça,
E a moça grita, a corda salta.
E bate, a moça chora.
A corda enrola, e o desgosto,
Ela envolve o pescoço,
A moça grita e chora.
A corda puxa, a moça suspira,
E a corda sobe, e desce, e sobe, a moça morre.
(Imagem extraída da net)
2 comentários:
Oi, Ana. Precioso esse poema, tal qual o outro "A faca", que guardam entre si um parentesco de estrutura similar mas com uma mensagem diversa e universal. Um poema para ser lido e relido muitas vezes. parabéns, amiga. Um abração. Zé.
Olá, Ana,
há mesmo um parentesco com "A faca": esse rimo sincopado, em estilo visual (plástico?), a dança com a morte: adorei o que escreveste.
Fico à espera do próximo ;)
Um beijo
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